quarta-feira, 17 de outubro de 2012

FLASH DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA - AS PIRÂMIDES


A História da Civilização relata que o vale do rio Nilo (Egito), por volta de 4000 a.C, era uma região muito fértil e, por isso, zona de atração para povos nômades dos arredores. Naquele tempo uma numerosa população veio se estabelecer no local, aprendeu a polir pedras e trabalhar com metais. Eram os egípcios que também reconheceram a vantagem do cultivo da terra, além de construírem casas e tumbas. Com as cheias previsíveis do rio Nilo aprenderam a fazer demarcações dos limites de propriedades agrícolas quando o rio voltava ao seu curso normal. Em razão desse fato, desenvolveram conhecimentos significativos de Geometria. Fixaram-se definitivamente lá, convivendo com fenômeno do rio Nilo, cujas cheias controlavam com barragens, garantindo assim sua sobrevivência com a produção agrícola. Nasceu um estado com alto nível de civilização e formidável poderio. Sua religião reconhecia, como divindade fundamental, o rio Nilo (deus Osiris). Havia uma crença de que o deus Osiris protegia o faraó (chefe desse estado) e este se preocupava para que o culto prestado a esse deus tivesse toda a magnificência que ele merecia.
Acreditavam que o deus Osiris ensinava ao povo, entre outras coisas, as vantagens do cultivo da terra.
O faraó era tido e adorado como um deus e o culto a ele dedicado era perpetuado em seu túmulo, uma pirâmide.
Os faraós utilizavam seu imenso poder para obrigar todos os habitantes a trabalharem em grandes obras arquitetônicas, cuja finalidade era exaltar suas qualidades divinas (dos faraós). Assim, começavam a ser construídas as pirâmides onde depositavam os corpos sagrados dos faraós. Essas tumbas compunham-se de uma câmara sepulcral e de outros recintos destinados às oferendas. O culto aos mortos é um dos traços característicos da religião egípcia.
As principais pirâmides egípcias são Djedefré ( em Abu Roache); Quéops, Quéfrem e Miquerinos (em Gisé); as dos reis da 5ª dinastia (em Abusir El-Méleck) e as dos reis da 6ª dinastia (em Sacará).
A mais alta de todas é a de Quéops (faraó da 4ª dinastia), cuja ponta, hoje desaparecida, chegava a ter aproximadamente 146,59 m acima da sua base. Sua construção foi iniciada em 2640 a.C. por determinação do próprio Quéops. Cerca de 100.000 escravos trabalharam nela e o tempo de execução foi de 20 anos. Há relatos de que muitos dos escravos morreram, pelo brutal esforço a que eram submetidos durante o trabalho.
Para construir a pirâmide de Quéops, foram usados 2.300.000 blocos de calcário, cada bloco com massa de 2.500 kg. Esses blocos foram sobrepostos até atingirem a altura de 146,59 m e eram extraídos das montanhas de Mokkatam. Os carregadores os transportavam em enormes embarcações (jangadas) através do rio Nilo. Depois, os blocos eram levados até a obra sobre carros de madeira e os escravos os elevavam de um degrau a outro, ajudados por uma engenhoca formada de troncos de árvores. É claro que a movimentação das pedras mais se devia à brutal força física dos escravos do que à ajuda da engenhoca. Como já foi mencionado acima, muitos escravos morriam por não resistirem à brutalidade do esforço, às chicotadas dos seus algozes e à precariedade da alimentação.
A pirâmide de Quéops é conhecida como a "Grande Pirâmide", uma das sete maravilhas do mundo antigo.
A construção e orientação das pirâmides egípcias tinham excelente grau de precisão, o que mostra o quanto os egípcios se empenharam no desenvolvimento e estudo da Geometria naquela época.
Assim como no vale do rio Nilo, também no mediterrâneo oriental vários povos, gregos também chamados helênicos, assírios e fenícios entre outros, desenvolveram uma cultura que se conhece com o nome genérico de cultura grega. Essa nova civilização composta de povos diferentes, tinha um objetivo comum: assumir a hegemonia cultural não só da região mediterrânea como nos vales fluviais. Abriram caminho até o mar e chegaram até o vale do rio Nilo. (As lutas pela conquista de terras eram muito comuns naquela época). Tinham sede de aprender coisas novas e aperfeiçoavam os conhecimentos que recebiam.
Mercadores, negociantes e estudiosos gregos dirigiam-se aos centros de cultura do Egito e entraram em contato com a matemática pré-helênica.
Não houve uma ruptura na cultura egípcia. Os estudiosos egípcios continuaram a produzir textos em papiros.
Muitos desses papiros resistiram ao tempo, como o papiro de Rhind. Este papiro foi copiado por Ahmes, um escriba, daí ser conhecido também como Papiro de Ahmes, o mais extenso documento matemático do antigo Egito.
Com o tempo, a Matemática egípcia, que teve um início bastante promissor, foi declinando enquanto os gregos cada vez mais se destacavam. Infelizmente, não existem fontes que relatem um panorama inicial da matemática grega.
Relatos dão conta de que, bem antes da era cristã, a Grécia tornava-se, pouco a pouco, a capital da sabedoria.

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